Pessoal, não tenho palavras para dizer "como é bom estar de volta". Esse blog foi criado em 2008 para falar tudo sobre a economia do cotidiano. Como sair das dívidas, poupar e investir. No mesmo momento do surgimento dos grandes gurus do mercado financeiro para o cotidiano. Eles seguiram nesse sonho, eu... bem, eu infelizmente parei e fui seguir a minha vida como trabalhador "normal". Mas nunca esquecendo de acompanhar e de visualizar esse mercado que tanto me encanta. Estou retomando o blog nesta quarta-feira, dia 13 de dezembro de 2017, graças a um e-mail do Google Adsense me informando que tenho alguns dólares a receber por causa dos meus anúncios. Eu já tinha perdido o endereço do site. Não sabia em qual plataforma estava. E esse e-mail do Google dizendo que eu perderia esses dólares para o governo possibilitou que eu retornasse ao meu lugar. A essa casa. Mais velho, mais experiente e calejado. E com isso já vai a primeira lição: Anote TUDO. Tudo mes
Hoje, falaremos um pouco de especulação. Na Bovespa? Dow Jones? Nasdaq? Não. Vou falar de uma febre que assolou e enriqueceu muita gente na Europa no século XVII, mais precisamente na Holanda, a Tulipomania. Mas que diabos eles queriam com uma simples flor? Pois é, amigos. Muita gente quis tê-la, mas pelo simples prazer de repassá-la (revendê-la) para outro otário. As tulipas foram introduzidas nos Países Baixos no século XVI. Suas flores, muito apreciadas por sua beleza, passaram a ser muito procuradas, favorecendo o aumento dos preços. Com o passar dos anos, os preços aumentavam cada vez mais rápido, tornando o comércio de bulbos de tulipas bastante lucrativo. Pessoas de todas as classes vendiam propriedades para investir em tulipas, e, em meados da década de 1630, surgiram contratos de futuros para negociar os bulbos antes mesmo da colheita. Negociantes passaram a vender bulbos das tulipas que tinham acabado de plantar ou ainda que intencionavam plantar (os chamados contratos